Eu, minha bagunça

Mural de coração que já não existe mais.

A bagunça dentro do quarto refletia os pensamentos na cabeça. Tudo jogado, misturado e perdido num espaço apertado, que ficava ainda menor conforme os objetos eram tirados da gaveta e colocados alí, em qualquer canto. Enfeites, papéis, revistas antigas, nada tinha uma conexão, já não pertenciam àquele lugar, não mais.

Na pressa, guardei os pensamentos na bolsa e os objetos na cabeça. Saí em busca do novo, do conhecido, do desconhecido. Voltarei com uma coisa de cada vez, dia após dia. Sem pressa. Porque é assim que a gente vive: um passo, depois o outro.

E também, porque eu não tenho muito dinheiro.

Mas é hora de mudar, outra vez.

Meu canto favorito, todo bagunçado.

Sim, eu já devo ter comentado que meu irmão se casou, agora tenho um espaço a mais para me instalar  e organizar a minha vida melhor (sempre fui espaçosa!).

As coisas estão começando a mudar por aqui, mas vai ser um processo lento. Eu vou mostrar, dar as minhas dicas e tudo mais. Mas não se afobem, tudo tem seu tempo. Estou investindo em mim, no meu crescimento e não posso atropelar meus projetos, nem deixar para depois.

Tenho muitas ideias em mente, mas outra hora falamos disso. Prometo!

As duas fotos foram tiradas da minha Diana Mini.
Escrevi este post escutando isso.

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